Os distribuidores não parecem estar particularmente animados em relação ao começo deste novo ano. De acordo com a ANP, os contratos de fornecimento de biodiesel para o 1º bimestre (1B) de 2025 passaram ligeiramente de 1,38 milhão de m³. Este volume permite que a cadeia possa vender até 9,87 milhões de m³ de óleo diesel B – cerca de 2,9% menos diesel do que no mesmo período do ano anterior.
Nos primeiros dois meses de 2024, as distribuidoras comercializaram 10,1 milhões de m³ de óleo diesel. Essa queda vem mesmo com o Brasil se encaminhando para colher uma safra cheia de grãos – a estimativa mais recente da Conab aponta para uma produção de 322,4 milhões de toneladas – o que, em tese, demandaria mais diesel, tanto para atender à demanda do maquinário agrícola quanto para fazer o escoamento da nova safra.
Até mesmo o crescimento que poderia ser considerado como protocolar não veio. No começo do ano passado, a mistura obrigatória ainda estava em 12%, tendo avançado para 14% em março de 2024. Só isso já deveria alavancar a contratação de B100 em cerca de 16,7%. O percentual verificado, no entanto, foi de 14,6%.
Fonte: BiodieselBr
