Por Marcelo Beledeli
A possível oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da divisão agrícola da Basf poderá ajudar as atividades do grupo no Brasil, avalia Marcelo Batistela, vice-presidente da divisão agro da empresa no país. Para ele, a entrada de recursos de investidores deverá ajudar a financiar os investimentos do grupo em tecnologia.
“A ideia é adotar um modelo de negócios em que as diferentes divisões da empresa possam ser mais independentes. Isso dará a elas mais agilidade e versatilidade para que possam centrar o foco em seus segmentos”, disse.
Segundo ele, com a divisão agrícola mais independente, o Brasil deve ganhar mais importância dentro das atividades do grupo. Hoje, a Basf investe cerca de 1 bilhão por ano em pesquisa e desenvolvimento, disse. A expectativa do grupo é que, com a oferta de ações, cresça a destinação de recursos às novas soluções agrícolas.
A Basf contratou o Deutsche Bank e o Goldman Sachs para abrir o capital da divisão de agricultura do grupo. Segundo a “Bloomberg”, a previsão é de que o negócio seja avaliado em 20 bilhões. A Basf pretende separar completamente seu negócio de agroquímicos do restante das operações até 2027.
Fonte: Globo Rural
