A visão da Fitch Ratings para o setor de açúcar e etanol da América Latina é “neutra” para 2025, repetindo a avaliação vista desde 2022, quando a companhia adotou a atual terminologia. Assim, a agência de classificação de risco espera que as margens dos produtores permaneçam “consistentes” com os níveis de 2024.
Além disso, a manutenção de classificação deve predominar nas análises de sucroenergéticas brasileiras neste ano, conforme apontado em relatório da agência. As empresas Raízen (AAA), FS (AA-) e Nardini (A+) têm perspectiva estável, enquanto apenas a Zilor (A+) tem perspectiva positiva na escala nacional. Já as sucroenergéticas Jalles e Inpasa, que eram avaliadas anteriormente, saíram do radar da Fitch por “razões comerciais”.
As perspectivas estáveis são apoiadas pelas expectativas de uma forte geração de fluxo de caixa e de uma alavancagem relativamente estável, apesar dos maiores investimentos nos canaviais, de acordo com o documento assinado pelos analistas Flavio Fujihira, Marcelo Pappiani, Ricardo Junqueira e Dara Laja.
Segundo Fujihira, o aumento do etanol adicionado à gasolina em 2025 é um fator “positivo”, mas a produção adicional do biocombustível feito a partir do milho deve limitar os aumentos de preços. A reportagem completa está disponível apenas para assinantes NovaCana.
Fonte: NovaCana