Reportagem do Estadão revela que um grupo de trabalho formado por deputados, cuja missão é elaborar um relatório sobre a regulamentação da reforma tributária, recebeu pedido formal do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, defendendo que os carros 100% elétricos, movidos exclusivamente a bateria, sejam incluídos na lista de bens a serem tributados pelo Imposto Seletivo. O Imposto Seletivo, ou “imposto do pecado”, vai sobretaxar produtos ou atividades que causam danos à saúde e ao meio ambiente.
A proposta de regulamentação da reforma tributária, em tramitação na Câmara dos Deputados, já prevê a incidência do chamado “imposto do pecado” sobre os automóveis a combustão e híbridos. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em contraposição à proposta, afirma que um carro fabricado atualmente polui 20 vezes menos do que um fabricado em 2000. Isso significa que os carros que estão saindo de fábrica estão vindo mais eficientes e que, se o objetivo é reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o desejável seria incentivar a compra de carros novos, não o contrário.
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