A cotação do petróleo fechou a semana com uma queda de cerca de 1%, segundo noticiaram as fontes na última sexta-feira, 8/03. O mercado respondeu a dúvidas em relação a demandas na China e Estados Unidos versus aumento de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) em fevereiro, apesar da contínua redução da oferta do cartel, estendida até o fim do segundo trimestre.
O petróleo WTI, a referência americana, com entrega prevista para junho recuou 0,96%, e 1,66% na semana, a US$ 77,03 por barril. Já o Brent, a referência global, para maio teve queda diária de 1,06% e semanal de 1,76%, a US$ 82,08 por barril.
Analistas argumentam que o petróleo tem equilibrado o suporte dos cortes prolongados de produção da Opep+ e algumas questões em relação à demanda global, desencadeadas tanto pela definição do crescimento chinês em 5% quanto pelo temor de que os Estados Unidos ainda não consigam controlar a inflação.
“A maior parte do aumento foi resultado de uma recuperação na produção da Líbia (+165 mil bpd) após as interrupções em janeiro. A produção na Rússia (+83 mil bpd), Nigéria (+51 mil bpd) e Venezuela (+24 mil) também aumentou, enquanto a produção no Iraque (-135 mil bpd), Cazaquistão (-24 mil bpd) e Irã (-8 mil bpd) diminuiu. No geral, a produção de petróleo bruto da Opep+ atingiu uma média de 41,46 milhões de bpd em fevereiro, a segunda mais baixa dos últimos seis meses”, diz Jorge Leon, vice-presidente sênior da consultoria.
Fonte: Valor Econômico
