
O mercado internacional de açúcar teve um mês de preços mais baixos em setembro agosto, ainda operando nos níveis mais baixos em mais de quatro anos. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), balizadora do mercado internacional, os contratos com entrega em março do açúcar bruto fecharam a sessão do dia 30 de setembro a 16,60 centavos de dólar por libra-peso, ante 17,01 centavos em 29 de agosto, uma queda de 2,4%..
O mercado seguiu pressionado por amplas ofertas, com o Brasil produzindo mais uma grande safra e os principais produtores da Ásia com prognósticos positivos para a colheita de cana diante de chuvas de monção que ficaram acima da média em áreas da India e da Tailândia.
A produção de açúcar do Brasil na safra 2025/26 deverá totalizar 44,386 milhões de toneladas, acima das 43,7 milhões de toneladas projetadas para 2024/25, disse o adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país.
O consumo doméstico de açúcar para 2025/26 no Brasil está previsto em 9 milhões de toneladas, mesmo valor projetado na temporada 2024/25. As exportações de açúcar do país devem aumentar de 34,890 milhões de toneladas para 35,7 milhões de toneladas. Os estoques finais estão previstos em 256 mil toneladas na temporada 2025/26, contra 570 mil toneladas em 2024/25.
Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Maurício Muruci, os números otimistas do USDA para a produção e para a exportação brasileira ajudaram a pressionar o mercado de açúcar.
Por Fábio Rübenich
Fonte: Cana Online