Impacto do ICMS nos preços do etanol e da gasolina é inferior a 2%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Por Marconi Lima

Desde sábado (1º), abastecer o veículo ficou mais caro. O reajuste do preço do diesel pela Petrobras e o aumento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadado pelos estados, sobre a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel, são os responsáveis pela alta. No caso do diesel, a Petrobras elevou o preço nas refinarias em R$0,22 por litro (+6,2%), para reduzir a defasagem de 17% em relação aos preços internacionais. Além disso, a alíquota de ICMS subiu R$0,06, de R$1,06 para R$1,12 por litro.

Em Uberaba, conforme levantamento da Fundação Procon, o impacto do reajuste no preço da gasolina comum foi de 1,82% e o preço médio do combustível é de R$6,05 nos postos do perímetro urbano. O valor segue abaixo do que foi registrado em junho de 2022, quando o derivado do petróleo alcançou preço médio de R$7,40, conforme pesquisa do Procon à época. O etanol teve variação de 1,47%, com o preço médio de R$4,14. O derivado de cana-de-açúcar segue mais competitivo que a gasolina comum. A paridade entre os combustíveis é de 68,4%.

A gasolina aditivada teve majoração de 1,98% e agora é encontrada, em média, por R$6,19. O diesel foi reajustado em 2,84%, sendo comercializado a R$6,15, e o diesel S-10, em 3,79%, com preço médio de R$6,30. Nos postos do perímetro rodoviário, o aumento no valor médio do etanol foi de 1,17%, com o litro sendo comercializado a R$4,19. Para a gasolina comum a majoração foi de 1,79% e o motorista terá que desembolsar, em média, R$6,16; a gasolina aditivada, agora a R$6,50, teve alta de 1,72%; o diesel subiu para R$6,42, com reajuste de 6,22%, e o diesel S-10, agora a R$6,45, teve majoração de 4,03%.

Vendas

O jornal Diário do Comércio destacou que as vendas de combustíveis pelas distribuidoras em Minas Gerais bateram recorde no ano passado. Foram comercializados 17,4 milhões de metros cúbicos (m³) no período, o maior volume já registrado desde o início da série histórica da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), em 2000.

Em comparação a 2023, houve um incremento de 5,7%. Entre os produtos, o principal avanço de demanda foi do etanol hidratado, com salto de 32,5%, passando de 1,9 milhão de m³ para 2,5 milhões de metros cúbicos. Já a quantidade de gasolina comum comercializada recuou 4,7%, saindo de 4,8 milhões de m³ para 4,6 milhões de metros cúbicos.

Fonte: JM Online