Na primeira cotação do mês, houve uma queda de quase 1% no preço do petróleo, repercutindo a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de estender seu corte de oferta, adotado em meados de 2023, até fins de junho. As informações são do jornal Valor Econômico.
O petróleo WTI, referência americana, com entrega prevista para junho, fechou em baixa de 0,92%, a US$ 77,61 por barril. Já o Brent, a referência global, para maio cedeu 0,90%, a US$ 82,80 por barril.
A decisão mostra para o mercado, o compromisso das principais lideranças da Opep+, em manterem o petróleo acima de US$ 80 no futuro próximo. Sem a extensão dos cortes, o mercado rapidamente entraria em uma sobreoferta de petróleo neste trimestre, particularmente em abril e maio.
Com isso, prolonga-se o corte de 1 milhão de barris por dia (bpd) na oferta da Arábia Saudita até o final do semestre, além de cortar cerca de 500 mil bpd da produção russa, segundo informaram veículos da imprensa internacional. A medida pode ter sido tomada também para dar mais margem à Opep+, no contexto do conflito no Oriente Médio, mas fez com que o mercado temesse que a demanda por petróleo no segundo trimestre não seja tão forte quanto a Opep+ esperava quando divulgou suas últimas projeções, em novembro de 2023.
Fonte: Valor Econômico