Os contratos futuros de milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) abriram em alta, depois caíram ao meio-dia e terminaram a sessão sem alterações nesta terça-feira, 12.
O clima quente e seco está pressionando o milho safrinha do Brasil, que adora umidade, e impulsionando os futuros do milho devido a questionamentos sobre como o clima pode afetar os rendimentos, disseram os traders.
Na terça-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu sua estimativa para a safra total de milho do país para 122.753 milhões de toneladas, uma queda de 943 mil toneladas em relação à previsão de fevereiro.
“Não há nova demanda”, disse o analista-chefe de mercado da Northstar Commodity, Mark Schultz. “A negociação é baseada apenas no clima”.
Assim, o contrato mais ativo do milho na CBOT terminou a sessão inalterado, a US$ 4,4175 por bushel.
Na bolsa brasileira B3, em contrapartida, o movimento foi de elevação. Os futuros de milho para maio subiram 2,01%, para R$ 62,84 por saca de 60 quilos, enquanto o contrato para julho teve alta de 2,64%, indo a R$ 61,52 por saca.
Fonte: Reuters (com informações adicionais NovaCana)