A antecipação dos impactos do aquecimento global exige uma rápida transição energética, especialmente nas áreas de transporte e produção industrial no Brasil. Tecnologias verdes, como a eólica e fotovoltaica, ainda dependem de componentes importados, assim como o hidrogênio de baixo carbono. Nesse cenário, centros de excelência, como o Centro de Inovações em Novas Energias (Cine) da Unicamp, estão promovendo pesquisas e inovações para a economia verde em parceria com o setor de óleo e gás. A professora titular da Unicamp e diretora do Centro de Inovações em Novas Energias (Cine), Ana Flavia Nogueira, e o reitor da Unicamp, Antonio J. A. Meirelles, assinam artigo sobre o tema na Folha de S.Paulo.
Esses laboratórios estão desenvolvendo hidrogênio de baixo carbono a partir da eletrólise de biomassa e fabricando baterias e supercapacitores de lítio e sódio, além de inovações para a produção interna de hidrogênio e células fotovoltaicas mais baratas. Com um investimento superior a US$ 37 milhões, o Cine busca endogenizar inovações que impactem a indústria e o desenvolvimento econômico do país. A reindustrialização de São Paulo e do Brasil deve se basear na inovação e na colaboração entre universidades e empresas, com o apoio de instituições de fomento. Iniciativas como o Cine e o Centro Paulista de Transição Energética (CPTEn) mostram como essa cooperação pode gerar benefícios para a sociedade e contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Íntegra do artigo: Folha de S.Paulo (para assinantes)