Em uma vitória para o agronegócio e fabricantes de biocombustíveis, o relator do Projeto de Lei “Combustível do futuro”, senador Veneziano Vital do Rêgo, manteve a adição de até 10% de biometano ao gás natural e excluiu o combustível sintético R5 da Petrobras do diesel verde. O projeto visa descarbonizar a matriz energética de transporte nacional, estabelecendo que o diesel terá uma mistura crescente de biocombustíveis a partir do próximo ano, com metas de 20% até 2030 e 25% até 2031.
Segundo o Estadão, apesar da resistência da Petrobras, a nova presidente da empresa, Magda Chambriard, decidiu não contestar a inclusão dos biocombustíveis. O projeto também prevê a adição de 1% de biometano ao gás natural, o que gerou críticas da indústria sobre o aumento dos custos. O relator Vital do Rêgo previu que a inserção do biometano será feita com estudos de impacto econômico, mas a indústria ainda expressa insegurança sobre os efeitos futuros.
Íntegra da matéria: Estadão (para assinantes)