O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) aprovou a Licença de Instalação (LI) do projeto Autazes, da Potássio do Brasil, que prevê a instalação de uma mina subterrânea de silvinita (minério de potássio) no município de Autazes (AM).
A aprovação da LI foi possível após decisão, em segunda instância, do Tribunal Regional Federal da 1ª. região (TRF1) que derrubou uma decisão da juíza Jaíza Fraxe, que impedia o licenciamento ambiental o projeto, alegando que o IPAAM não teria competência para fazer o licenciamento e sim o Ibama.
Orçado em US$ 2,5 bilhões, o Projeto Autazes prevê uma produção anual de 2,2 milhões t/ano de cloreto de potássio, que contribuirá para amenizar a dependência brasileira de importações, já que corresponderá a aproximadamente 20% do que é atualmente consumido no Brasil.
A entrega da licença foi feita pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, ao presidente da empresa, Adriano Espeschit, o qual comentou que “uma nova fase se inicia na Potássio do Brasil, agora com a instalação da mina de silvinita em Autazes. Vamos iniciar a geração de empregos, o aumento de renda e a implementação dos nossos programas socioeconômicos e ambientais”.
A previsão da empresa é que, durante as obras de implantação do empreendimento, deverão ser gerados cerca de 2.600 empregos diretos, enquanto a fase de operação vai requerer aproximadamente 1300 pessoas, prevendo-se, ainda, a geração de 14 mil empregos indiretos.
Conforme a Potássio do Brasil, o método de extração da silvinita (composta por cloreto de sódio e cloreto de potássio) não deverá gerar danos ao meio ambiente. O método de lavra subterrânea será o de Câmaras e Pilares.
O cloreto de potássio produzido deverá ser transportado por barcaças a partir de um posto privado a ser construído pela empresa, na margem do rio Madeira.
Fonte: Brasil Mineral