
O presidente da Yara no Brasil, Marcelo Altieri, afirmou que a empresa projeta quadruplicar o volume do portfólio de fertilizantes com menor pegada de carbono para 2026. Ele participou de encontro com a imprensa nesta segunda-feira, 1º, em São Paulo (SP).
Inicialmente, o produto era destinado apenas para cafeicultura, em parceria com a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), que reduziu em até 40% a pegada de carbono do café no campo. No próximo ano, a Yara pretende expandir a atuação para novas culturas, como citricultura, milho, cevada e cana-de-açúcar.
Para a ampliação do projeto, a Yara deve manter o investimento de R$ 8 milhões. “Já temos uma fábrica pronta em Cubatão para essa produção, mas precisamos de investimento em produção de biometano, algo que não entra na atuação da Yara”, disse Altieri.
O vice-presidente de agronomia e marketing da Yara Brasil, Guilherme Schmitz, acrescenta que a expansão irá se fundamentar por meio de parcerias com agroindústrias. “Faremos parcerias que levem as nossas soluções e que possam fazer a rastreabilidade do produto”, afirmou o executivo. “Nos primeiros meses de 2026 devemos anunciar as empresas parceiras porque já avançamos nos diálogos”.
Altieri chamou atenção para a urgência de investimentos na construção de gasodutos no Brasil e afirmou que a Yara não pretende entrar neste segmento. “É um papel das indústrias de infraestrutura e exige também uma regulamentação clara para que funcione bem”, disse.
Fonte: Visão Agro