
analistas Foto: Claudio Coradini/Estadão
Segundo reportagem do Estadão, a Raízen, braço de energia renovável do Grupo Cosan em parceria com a Shell, enfrenta desafios financeiros significativos, impulsionando a venda de alguns de seus ativos para aliviar seu elevado endividamento. Atualmente, a empresa considera vender sua refinaria na Argentina, com interesse de gigantes como Trafigura e Glencore. O BTG Pactual lidera o processo de venda.
A venda de usinas de açúcar e álcool, ativos centrais da Raízen, poderia render até R$ 7 bilhões, enquanto a operação na Argentina pode elevar o total para R$ 15 bilhões, ajudando a equalizar a alavancagem da companhia. A dívida líquida da Raízen subiu drasticamente, alcançando 3,2 vezes o Ebitda (resultado operacional) ajustado, totalizando R$ 34,26 bilhões.
A venda de ativos, incluindo a refinaria argentina e usinas no Brasil, é considerada a melhor solução para a situação financeira. Recentemente, a Raízen vendeu a Usina de Leme por R$ 425 milhões e 31 projetos de geração solar por R$ 700 milhões. A Atvos também avalia a compra de usinas em Mato Grosso do Sul. A empresa busca reduzir dívidas substanciais, mesmo que isso signifique abrir mão de operações lucrativas.
Íntegra da matéria: Estadão (para assinantes)