Gabriela Ruddy
O republicano Donald Trump inicia seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1), em meio a uma tendência de alta nos preços do barril de petróleo no curto prazo.
Nos últimos dias, a commodity chegou a ter um alívio, após o anúncio do cessar-fogo entre Israel e Hamas.
- No entanto, as restrições dos EUA ao suprimento na Rússia e a expectativa de novas sanções ao Irã tendem a afetar a oferta global e a impactar os preços.
- Trump prometeu reduzir os custos de energia no país e estimular a indústria de exploração de produção de petróleo e gás. Também tem criticado fontes de energia renováveis, como a geração eólica.
- O antecessor, Joe Biden, anunciou nas suas últimas semanas como presidente um veto a atividades de E&P em milhares de hectares no país.
Para o Brasil, os receios recaem sobre os impactos nos preços dos combustíveis.
- É importante lembrar que a cotação do diesel e da gasolina dependem não apenas do preço do barril no mercado internacional, mas também da variação do dólar — que, no fim das contas, sofre impactos das políticas do novo presidente dos EUA, sobretudo na área comercial.
- Desde 2023, a Petrobras passou a adotar uma política em que leva em consideração também fatores como o custo de oportunidade e as alternativas concorrentes disponíveis para definir a precificação dos combustíveis.
- Ainda assim, depois dos movimentos do mercado nas últimas semanas, os preços da companhia indicam forte defasagem — similar aos patamares que levaram a reajustes nos últimos anos.
Fonte: Eixos