Foto: Wenderson Araújo/CNA
Por Paulo Santos
O adido do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em Brasília divulgou hoje projeções para a safra de soja do Brasil referente ao ciclo 2025/26, que será semeada a partir de setembro. A estimativa do adido do departamento é de que a área deverá abranger 48,2 milhões de hectares, acima dos 47,3 milhões de hectares estimados em 2024-2025.
Assim como as previsões otimistas para o ciclo atual, o adido espera uma nova safra recorde de soja no país, com 173 milhões de toneladas, um aumento em relação as 169,5 milhões esperadas para a safra 2024-2025 que está se encaminhando para fase final de colheita.
As exportações de soja também devem atingir níveis recordes nesta temporada, de 112 milhões de toneladas, e ficariam acima do também volume inédito, de 108,3 milhões esperados para esta temporada. “Espera-se que os produtores brasileiros continuem a contar com tecnologia inovadora em sementes e proteção de culturas para manter altos rendimentos”, disse o adido do USDA, em boletim.
Ele pontuou, no entanto, que o uso de insumos de alta tecnologia para o próximo ano agrícola dependerão da rentabilidade final da atual produção da temporada. Para o processamento de soja no país, o adido prevê o esmagamento de 57 milhões de toneladas em 2025-2026, aumento de 1% em relação ao ciclo anterior: “A expansão é baseada na oferta de soja disponível e na demanda crescente tanto para óleo de soja quanto para farelo de soja no mercado interno, bem como a demanda de exportação que será apoiada pela fraqueza contínua do real brasileiro”. Já a produção de farelo de soja pode atingir 43,89 milhões de toneladas em 2025-2026, acima das 43,54 milhões estimadas em 2024/25.
Por fim, a produção de óleo de soja em 2025-2026 deve ser de 11,4 milhões de toneladas, maior que as 11,3 desta safra. O consumo interno deverá aumentar para 10,1 milhões de toneladas, acima dos 9,85 milhões da temporada atual.
Fonte: Globo Rural
