Embora o recente acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul traga oportunidades para o agronegócio brasileiro, analistas do Rabobank acreditam que as mudanças serão limitadas. A redução de tarifas e a abertura de cotas ocorrerão ao longo de vários anos, com resistência de alguns países, especialmente em relação à carne bovina e frango. O Brasil já é um exportador significativo para a UE, representando 11% das importações do bloco de produtos alimentícios e agrícolas, mas sua cota de carne bovina é pequena em comparação com Argentina e Uruguai. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.
O acordo inclui cotas para carne de frango e suína, mas é improvável que o fluxo real se aproxime das quantidades estipuladas. O Brasil terá um aumento na competitividade do açúcar e do etanol, além de reduções tarifárias para suco de laranja e café solúvel. A implementação do acordo ainda dependerá das aprovações nos parlamentos dos países do Mercosul e da UE, o que pode tornar o processo complexo e demorado.
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