
A produção de etanol deve cair 3% na safra 2025-2026, com aumento no etanol de milho não compensando a queda de 10% no etanol de cana-de-açúcar. Várias fontes ouvidas pelo jornal Valor Econômico indicam que a alta esperada de 19% para o combustível extraído do milho, não deve compensar o recuo de 10% que a produção de etanol de cana-de-açúcar projetado.
O momento, entretanto, é de “colheita” em relação aos investimentos realizados para o etanol de milho, com a produção avançando para o oeste paulista e Centro-Oeste do país, e mais recentemente para a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia).
As vendas de etanol hidratado cresceram 33% no último ano, atingindo 21,6 bilhões de litros e novas projeções indicam um aumento de até 24,8% na produção até 2033. Em paralelo, a produção de etanol de milho cresce, podendo dobrar até 2032, enquanto novas enzimas prometem avanços na eficiência do etanol de segunda geração.
Investimentos de R$ 29 bilhões estão previstos para expandir a capacidade em 6 bilhões de litros. Avanços tecnológicos prometem aumentar a produção, com novas enzimas melhorando a conversão de biomassa. Há 22 novos projetos previstos, demandando R$ 29 bilhões em investimentos.
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