Principais entidades do setor sucroenergético confirmam apoio ao Carbonless Summit

As principais entidades representativas do setor sucronergético vão marcar presença com apoio institucional ao Carbonless Summit, marcado para os dias 4 e 5 de novembro em São Paulo (SP). O evento vai destacar as grandes oportunidades de novas receitas que a atividade de captura e armazenamento de carbono no solo (CCS, na sigla em inglês) traz para as usinas de etanol.

Participam com apoio institucional ao evento a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA); a Associação Nacional das Entidades Estaduais de Produtores de Bioenergia (BIOENERGIA BRASIL); o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC); a Associação das Indústrias de Bioenergia de Minas Gerais (SIAMIG); a Associação dos Produtores de Açúcar e Etanol de Alagoas (SINDAÇÚCAR-AL); a Associação dos Produtores de Açúcar e Etanol da Paraíba (SINDÁLCOOL-PB); a Associação dos Produtores de Açúcar e Etanol de Mato Grosso do Sul (BIOSUL-MS); e a Associação dos Produtores de Bioenergia de Goiás (SIFAEG-GO).

Com a presença de especialistas do Brasil, Canadá, Estados Unidos, Europa e Arábia Saudita e a participação confirmada do deputado federal e relator da recém-sancionada lei do Combustível do Futuro, Arnaldo Jardim (PPS-SP), o Carbonless Summit vai examinar temas como a utilização de tecnologias amadurecidas pelo setor de petróleo para viabilizar o armazenamento de carbono e com isso, aumentar ainda mais a redução de emissões atingida pelo uso do etanol.

CCS: nova fronteira para sustentabilidade do etanol

O Brasil tem potencial de captura de carbono estimado em torno de 200 milhões de toneladas de CO2 equivalente por ano, considerando o nível atual de atividade econômica do país. Neste sentido, o mercado brasileiro de CCS tem perspectiva de movimentar entre R$ 14 e R$ 20 bilhões anuais, com participação significativa do setor de etanol, indicam estimativas da CCS Brasil. Já o mercado mundial de CCS deve movimentar US$ 3,54 bilhões em 2024, com estimativa de atingir US$ 14,51 bilhões em 2032.

A atividade de CCS no setor de etanol pode resultar em ganhos financeiros para as usinas tanto por meio da geração e comercialização de créditos de carbono como também pela certificação do biocombustível como “zero emissor” ou “emissor negativo”. Isso permite que o etanol seja monetizado com ágio em mercados internacionais que valorizam este atributo.

SERVIÇO:
Carbonless Summit
Dias 04 e 05 de novembro de 2024
Auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP)
Avenida Angélica, 2364 – São Paulo, SP

DETALHES E INSCRIÇÕES:
https://carbonless.org.br/