Preços do açúcar encerram outubro com redução de até 10,5% em Nova Iorque

Açúcar – Imagem da frabikasimf no Freepik

Os preços do açúcar tiveram alta nesta sexta-feira (31/10) em um movimento técnico de recuperação frente às baixas recentes. Mesmo com esses ganhos, as cotações encerraram a semana com recuo de cerca de 3% e fecharam o mês de outubro com perdas que superaram 10% nos principais contratos de Nova Iorque.

Nesta sexta-feira, em Nova Iorque, o março/26 avançou 0,15 cent, para 14,43 cents/lbp (+1,05%). O maio/26 subiu 0,07 cent, a 14,05 cents/lbp (+0,50%); o julho/26 ganhou 0,07 cent, a 13,98 cents/lbp (+0,50%); e o outubro/26 valorizou 0,08 cent, encerrando a 14,24 cents/lbp (+0,56%).

Na Bolsa de Londres, o dezembro/25 subiu 170 pontos, para US$ 415,70/tonelada (+0,41%). O março/26 avançou 190 pontos, a US$ 410,80/tonelada (+0,46%); o maio/26 ganhou 130 pontos, a US$ 407,30/tonelada (+0,32%); e o agosto/26 subiu 90 pontos, a US$ 403,40/tonelada (+0,22%).

Preços do açúcar encerram outubro com redução de até 10,5% em Nova Iorque

Os preços do açúcar tiveram alta nesta sexta-feira (31/10) em um movimento técnico de recuperação frente às baixas recentes. Mesmo com esses ganhos, as cotações encerraram a semana com recuo de cerca de 3% e fecharam o mês de outubro com perdas que superaram 10% nos principais contratos de Nova Iorque.

Nesta sexta-feira, em Nova Iorque, o março/26 avançou 0,15 cent, para 14,43 cents/lbp (+1,05%). O maio/26 subiu 0,07 cent, a 14,05 cents/lbp (+0,50%); o julho/26 ganhou 0,07 cent, a 13,98 cents/lbp (+0,50%); e o outubro/26 valorizou 0,08 cent, encerrando a 14,24 cents/lbp (+0,56%).

Na Bolsa de Londres, o dezembro/25 subiu 170 pontos, para US$ 415,70/tonelada (+0,41%). O março/26 avançou 190 pontos, a US$ 410,80/tonelada (+0,46%); o maio/26 ganhou 130 pontos, a US$ 407,30/tonelada (+0,32%); e o agosto/26 subiu 90 pontos, a US$ 403,40/tonelada (+0,22%).

Na comparação com a sexta anterior, os contratos acumulam nova queda semanal: em Nova Iorque, o março/26 recuou 3,6%, o maio/26 3,0%, o julho/26 2,6% e o outubro/26 2,3%. Em Londres, o dezembro/25 perdeu 3,6%, o março/26 3,4% e o maio/26 3,1%.

Durante o mês de outubro, em Nova Iorque, o contrato março/26 caiu de 16,13 para 14,43 cents/lbp, acumulando baixa de 10,5% no mês. O vencimento maio/26 recuou de 15,71 para 14,05 cents/lbp (-10,6%), enquanto o julho/26 passou de 15,60 para 13,98 cents/lbp, queda de 10,4%. Já o outubro/26 encerrou outubro cotado a 14,24 cents/lbp, frente aos 15,85 cents/lbp do início do mês — um recuo de 10,2%.

Na Bolsa de Londres, o movimento foi igualmente negativo. O contrato dezembro/25 perdeu 3.710 pontos, caindo de US$ 452,80 para US$ 415,70/tonelada, uma desvalorização de 8,2%. O março/26 recuou 3.780 pontos (-8,4%), de US$ 448,60 para US$ 410,80/tonelada. O maio/26 caiu 4.110 pontos, de US$ 448,40 para US$ 407,30/tonelada (-9,2%), enquanto o agosto/26 encerrou o mês em US$ 403,40/tonelada, frente aos US$ 447,20 registrados no início de outubro — baixa de 9,8%.

O Barchart aponta que a sequência de baixas levou os preços a uma zona de sobrevenda, provocando uma cobertura técnica de posições vendidas — explicação para a alta pontual desta sexta.

Entretanto, os preços seguem sobre pressão, principalmente devido ao aumento da produção de açúcar no Brasil e às discussões sobre um excedente global de açúcar. A sequência mais expressiva de baixa teve início depois que a Covrig Analytics estimou, em 7 de outubro, um excedente global de 4,1 milhões de toneladas para 2025/26.

Na semana seguinte, em 13 de outubro, o BMI Group projetou um superávit de 10,5 milhões de toneladas. Dando sequência às previsões de oferta elevada, a Datagro, em estimativa divulgada na semana passada, espera que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil em 2026/27 subirá 3,9%, a 44 milhões de toneladas.

Dados recentes do Brasil também reforçaram o viés: a Unica informou que a produção de açúcar do Centro-Sul na 1ª quinzena de outubro cresceu 1,3% em relação ao ano anterior, a 2,484 milhões de toneladas, e que a produção acumulada até meados de outubro alcançou 36,016 milhões de toneladas, aumento de 0,9% na comparação com o mesmo período da safra passada.

No cenário externo, a possibilidade de aumento das exportações indianas é um fator adicional de pressão. Relatos sobre chuvas de monção mais abundantes alimentam expectativas de safra forte no país. Uma estimativa do Departamento Meteorológico da Índia aponta que o acumulado das chuvas de monção até 30 de setembro foi de 937,2 mm, 8% acima da média.

Fonte: Notícias Agrícolas