Petróleo fecha em alta com tensão entre Rússia e Ucrânia e possibilidade de novas sanções contra Moscou

Presidente russo Vladimir Putin (Foto: Wikimedia Commons)

Os contratos futuros de petróleo encerraram o dia em alta nesta terça-feira (02/09), ampliando os ganhos registrados na véspera. Investidores seguem atentos ao aumento das tensões geopolíticas, principalmente no Leste Europeu, por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia.

O mercado também está de olho em possíveis novidades sobre o volume de produção da commodity pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).

Na Bolsa de Nova York (Nymex), o barril do petróleo WTI para outubro subiu 2,47% (US$ 1,58, cerca de R$ 8,60, na cotação atual), fechando a US$ 65,59 (R$ 356,95). Já o Brent para novembro, negociado na ICE, avançou 1,45% (US$ 0,99 – R$ 5,39), chegando a US$ 69,14 (R$ 376,38) por barril.

Declarações de Putin e o cenário geopolítico

Nesta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que o governo do presidente americano, Donald Trump, está ouvindo as explicações do Kremlin para a invasão da Ucrânia. Putin afirmou ainda que Moscou e Washington chegaram a um “acordo mútuo” sobre o conflito.

Mesmo assim, a Rússia segue ameaçada por possíveis sanções do republicano, que já demonstrou insatisfação com a falta de envolvimento russo nas negociações de paz.

De acordo com o BOK Financial, apesar dos fundamentos do petróleo ainda estarem um pouco negativos, o aumento das tensões geopolíticas acaba pesando mais e puxando os preços para cima.

O Commerzbank também destaca que os investidores estão acompanhando de perto o impacto dos ataques ucranianos contra instalações russas, tanto no processamento de petróleo bruto quanto nas exportações marítimas da Rússia.

Fonte: Times Brasil