Em 2024, o petróleo deve se tornar o principal produto de exportação do Brasil, alcançando um desempenho inédito na balança comercial desde 1997. Reportagem do Valor Econômico revela que até novembro as exportações de soja totalizavam US$ 41,92 bilhões, apenas US$ 60 milhões acima dos US$ 41,86 bilhões do petróleo, mas a expectativa é que essa posição se inverta até o encerramento do ano. Em novembro, o embarque médio diário de soja foi de US$ 68,34 milhões, enquanto do petróleo foi de US$ 255,76 milhões.
As exportações de petróleo devem encerrar 2024 em níveis recordes, com um total de US$ 38,29 bilhões de janeiro a outubro, um aumento de 10,6% em relação a 2023. Em contrapartida, as exportações de soja somaram US$ 40,97 bilhões até outubro, uma queda de 15,6% devido à redução da safra, estimada em 147,38 milhões de toneladas pela Conab.
Embora a produção de petróleo também tenha sido recorde em 2023, está aquém do esperado para 2024, com uma leve queda prevista. O aumento das exportações se deve a um excedente exportável maior de petróleo bruto nos últimos três meses. Desde 2017, o petróleo, junto com a soja e o minério de ferro, esteve entre os itens mais exportados, mas liderar as exportações é algo inédito para a commodity.
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