
Os principais contratos futuros do açúcar em Nova Iorque e Londres fecharam com leves quedas nesta segunda-feira (19). As cotações chegaram a registrar ganhos no início do dia, porém não conseguiram manter a variação positiva. Segundo Leonardo Silvestre, trader de açúcar e etanol do Grupo Arai Energy, uma perspectiva de safra mais abundante no Brasil é um fator que ajuda a explicar a pressão sobre o adoçante.
Conforme ele explicou em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira, o açúcar está sendo impactado por uma perspectiva global de superávit. Ele destacou que no final da safra 2024/25, havia um déficit global do adoçante em torno de 2 milhões de toneladas. Agora, neste início da safra 2025/26 a expectativa é de que a oferta do adoçante fique com um superávit entre 4 e 5 milhões de toneladas.
Nesta segunda, o Barchart também destaca que os preços do açúcar caem à medida que preocupações com o fornecimento diminuem. “Os preços do açúcar na segunda-feira perderam a alta inicial e fecharam em baixa, com o açúcar em NY caindo para a mínima de uma semana. As expectativas de um superávit global pesaram sobre os preços do açúcar na última semana”, aponta o portal.
Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato julho/25 teve redução de 0,07 cents (0,40%) e passou a valer 17,45 cents/lbp. O outubro/25 fechou com baixa de 0,04 cents (0,23%) e ficou cotado em 17,65 cents/lbp. O março/26 registrou uma perda de 0,02 cents (0,11%) e foi a 18,05 cents/lbp. O maio/26 subiu para 17,43 cents/lbp, avanço de 0,01 cents (0,06%).
Entre os futuros do açúcar branco na Bolsa de Londres, o agosto/25 teve queda de 60 pontos (0,12%) e ficou negociado em US$ 489,50/tonelada. O outubro/25 também caiu 60 pontos (0,12%), cotado em US$ 486,20/tonelada. O dezembro/25 encerrou a sessão com valor de US$ 485,60/tonelada, diminuição de 90 pontos (0,18%). O maio/26 perdeu 130 pontos (0,27%) e ficou com preço de US$ 488,20/tonelada.
Fonte: Notícias Agrícolas