Apesar dos sinais de fraqueza no mercado, a Opep+ mantém sua política de aumento de produção de petróleo e só deve considerar cortes se os preços caírem de forma mais acentuada — para cerca de US$ 50 por barril no caso do Brent. Esta é a opinião de Javier Blas, colunista da Bloomberg nas editorias de energia e commodities.
Segundo ele, as sanções dos EUA contra as empresas russas Rosneft e Lukoil provocaram alta temporária nos preços, mas não devem reduzir de forma duradoura a oferta global, já que a Rússia e aliados como a China podem encontrar meios de contornar as restrições. O autor ressalta que o mercado seguirá com excesso de oferta até 2026.
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