
Por Senior Sistemas
O setor de açúcar e etanol terá a inclusão de mais uma usina nos próximos anos. Uma nova unidade será construída em Prata (MG) com investimento superior a R$ 1 bilhão – a previsão é que as obras comecem no próximo ano, com início das operações em 2028.
Conforme anúncio da Prata Bioenergia, a unidade terá foco no processamento de cana-de-açúcar para a produção de açúcar, etanol, bioenergia e levedura, além do cultivo de soja e amendoim. A expectativa é que o faturamento anual supere R$ 1 bilhão em 2029/30.
A companhia é resultado da fusão do Grupo Boa Esperança, de produtores tradicionais da região de Minas Gerais; do Grupo Queiroz e Queiroz Bioenergia; e da JP Andrade Agropecuária. Os dois últimos são proprietários da usina Cerradão, de Frutal (MG).
Segundo a chefe comercial de agronegócio da Senior Sistemas, Alessandra Balbo Di Sicco, esta será a primeira usina de cana-de-açúcar a ser construída do zero nos últimos 20 anos.
“Além disso, é a única no Brasil que nasce totalmente estruturada em tecnologia e que, antes mesmo do início da operação, já contará com inteligência artificial (IA) e agentes inteligentes”, destacou ela, que também é acionista e integrante do conselho consultivo do grupo Balbo.
Choque de modernização
De acordo com a Senior Sistemas, para que novas oportunidades no mercado de biocombustíveis se convertam em lucratividade, o setor precisaria de “um choque de modernização”, com a inserção de IA, internet das coisas (IoT) e big data.
“O setor sucroenergético é vasto e complexo. Ele envolve desde os fornecedores de matéria-prima até a industrialização e comercialização dos produtos. Por isso, o mercado busca uma plataforma de gestão digital que centralize todas as operações em um único sistema”, afirma Di Sicco.
Segundo ela, a demanda vinda das usinas é por uma solução completa e integrada, onde todos os processos se conectem de forma eficiente e ágil. “O que o mercado procura é uma plataforma inteligente, que combine funcionalidades avançadas com uma experiência de uso intuitiva e agradável”, acrescenta.
A chefe comercial ainda ressalta os agentes inteligentes não estão restritos às grandes indústrias. Pequenos e médios produtores que adotam esse tipo de tecnologia também podem obter maior controle sobre o plantio, tratos culturais e colheita, visando aumentar a produtividade e reduzir custos.
Com informações adicionais e edição NovaCana
Fonte: NovaCana