Mudanças regulatórias podem ameaçar investimentos no setor petrolífero

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Independente das medidas e demandas com vistas à transição energética, o setor de petróleo e gás no Brasil tem perspectiva de receber cerca de US$ 180 bilhões em investimentos até 2031 em Exploração e Produção (E&P), segundo estudo do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Só a Petrobras responde por valores consideráveis em parte do período pesquisado: US$ 73 bilhões, segundo seu plano estratégico 2024-2028. Na reportagem do jornal Valor Econômico, essas projeções dependem de estabilidade política para serem atingidas.

Em 2028, a estimativa da estatal é produzir 3,2 milhões de barris de óleo equivalente (inclui gás) por dia, dos quais 79% virão do pré-sal. Outras petroleiras, muitas das quais sócias da Petrobras no pré-sal, também visam aumento de produção. Entre elas, estão Shell, TotalEnergies e Repsol Sinopec. No entanto, executivos e especialistas apontam preocupações que podem enfraquecer o interesse pelo Brasil. Uma delas, destaca Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) – que representa as grandes empresas do setor –, está relacionada às mudanças regulatórias, algumas trazidas pela reforma tributária. “Um exemplo é a TFPG [taxa de fiscalização nas operações de óleo & gás natural – RJ]”, aponta ele.

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