Os contratos futuros do açúcar fecharam a quinta-feira (15) em baixa nas bolsas internacionais, atingindo, na ICE Futures de Nova York, o menor nível em um mês, após perder mais de 2% no comparativo com os preços da véspera. Nem mesmo as chuvas que assolam a principal região produtora do Brasil, maior player do mercado, aliviaram as perdas.
O contrato março/24 do açúcar bruto listado na ICE foi comercializado ontem a 22,82 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 55 pontos, ou 2,4% no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela maio/24 caiu 50 pontos, contratada a 22,24 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 30 e 47 pontos.
“Houve alguma pressão das chuvas no Brasil, disseram os comerciantes, o que poderia melhorar as condições da safra para a nova temporada (…), no entanto, os atrasos nos portos do país sinalizam fluxos de exportação fracos, em um momento em que o importante exportador, a Tailândia, está enfrentando uma safra fraca”, destacaram analistas ouvidos pela Reuters.
Londres
Já o açúcar branco listado na ICE Futures Europe, de Londres, fechou desvalorizado 14 dólares no lote maio/24, contratado a US$ 630,60 a tonelada, recuo de 2,2%. Já a tela agosto/24 caiu 12,50 dólares, contratada a US$ 617,00 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 6,70 e 11,30 dólares.
“Um total de 261.950 toneladas métricas de açúcar branco foi entregue contra o contrato março na ICE Europe, que expirou na quarta-feira”, trouxe, ainda, a Reuters.
Mercado doméstico
No mercado doméstico as cotações do açúcar cristal fecharam em alta de 2,05% ontem pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 148,59 contra R$ 145,61 de quarta-feira.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado voltou a cair pelo Indicador Diário Paulínia ontem. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.222,00 o m³ contra R$ 2.229,50 o m³ praticado no dia anterior, recuo de 0,34% no comparativo.
Fonte: UDOP
