Em um evento no BNDES, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu que a exploração de petróleo pode coexistir com a preservação ambiental, destacando o compromisso da empresa em aportar R$ 100 milhões em projetos de restauração da Amazônia. Reportagem da Folha de S.Paulo revela que Chambriard enfatizou que a Petrobras está alinhada com o Acordo de Paris e tem como meta zerar suas emissões líquidas de petróleo até 2050, argumentando que é viável conciliar a liderança na transição energética com a exploração responsável de combustíveis fósseis.
Atualmente, a Petrobras busca licenciar um poço em águas profundas na costa do Amapá, enfrentando recusas do Ibama. Organizações ambientalistas criticam essas alegações, ressaltando a urgência da redução do consumo de combustíveis fósseis para mitigar as emissões de gases de efeito estufa. Durante o evento, o BNDES também alertou sobre os riscos de não agir contra as emissões.
A Petrobras se comprometeu a esclarecer as questões pendentes ao Ibama sobre suas atividades na Foz do Amazonas e anunciou parcerias com o BNDES para reflorestar 15 mil hectares na Amazônia, com cada parte investindo R$ 50 milhões no programa Restaura Amazônia.
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