Custo da transição energética deve ser de US$ 9 trilhões

Campo de painéis solares, usado como fonte de energia limpa e renovável
Foto: Claudia Greco/Reuters

O jornal Folha de S.Paulo replicou uma reportagem do Financial Times que aborda os custos da transição energética no planeta, com vistas às metas até 2030. Na reportagem, o financiamento climático global precisará aumentar para cerca de US$ 9 trilhões por ano até 2030, acima dos quase US$ 1,3 trilhão em 2021-2022, de acordo com relatório do Climate Policy Initiative, de 2023 – isso se o aquecimento global apresentar os mesmos parâmetros usados para as metas do Acordo de Paris.


A International Renewable Energy Agency – Agência Internacional de Energias Renováveis, estima que uma média de 1.000 gigawatts de capacidade de energia renovável precisa ser construída globalmente a cada ano até 2030.

A questão tornou-se tão importante que a COP29 deste ano, prevista para acontecer em Baku, Azerbaijão, em novembro, já foi apelidada de COP financeira.

Uma grande parte da discussão gira em torno de concordar com uma meta global para o financiamento climático, com o objetivo de ajudar nações mais pobres a transformar e adaptar suas economias. Mas os países ricos também estão lidando com o custo da transição.

Em todo o mundo industrializado, os políticos esperam que o setor privado seja proeminente no financiamento de muitos aspectos da transição para uma economia mais verde, porém os contribuintes também terão que arcar com parte da conta. A IEA (Agência Internacional de Energia) estima que o setor público terá que arcar com cerca de 30% do financiamento climático global necessário, com 70% vindo do setor privado.


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