Brasil tem de acelerar a eletrificação dos carros

Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul, no escritório da empresa
em São Paulo – Karime Xavier/Folhapress

O Brasil precisa criar políticas claras de beneficiamento e industrialização de minerais com vistas à tecnologia de eletrificação automotiva na produção de baterias. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o vice-presidente da Ford na América do Sul, Rogelio Golfarb, avalia a posição brasileira na corrida pela eletrificação e não descarta voltar a produzir no Brasil.

“O Canadá, por exemplo, tem muito lítio. Eles estão desenvolvendo políticas para atrair produtores de baterias e peças para industrializar o lítio deles. Cada um está procurando seu espaço. O problema é que tudo isso acontece em velocidade grande. E nós, apesar de termos o benefício de todos esses minerais, estamos com velocidade lenta”, afirma. A montadora, que em 2021 encerrou sua produção no Brasil, ainda tem o país como principal mercado de alguns de seus produtos na América Latina, não tem planos de voltar a fabricar aqui, mas não descarta movimentos no futuro, a depender da evolução da eletromobilidade.

Íntegra da entrevista: Folha de S.Paulo (para assinantes)