O agronegócio brasileiro está se recuperando de um período difícil, com previsões otimistas para o ciclo 2024/25, segundo José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Agro. A melhora nas chuvas e a expectativa de valorização do dólar, juntamente com a queda nas taxas de juros, são fatores favoráveis ao setor. A reportagem é do jornal Valor Econômico.
Mendonça de Barros destaca que, embora a chuva tenha chegado com atraso, a previsão é de uma temporada satisfatória. Ele também aponta que o real deve se desvalorizar em relação ao dólar por causa da incerteza fiscal e do impacto da vitória de Donald Trump nos EUA, que pode resultar em tarifas de importação mais altas e aumento da inflação americana. A estimativa é que o dólar americano atinja R$ 5,50 no final do próximo ano.
O diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Alberto Martinhago Vieira, compartilha uma visão positiva para a próxima safra, com um dólar médio de R$ 5,50. O banco já ultrapassou R$ 100 bilhões em desembolsos do Plano Safra 2024/25.
José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo, espera que o dólar permaneça alto, pois isso beneficia os preços de produção. Durante a cerimônia de premiação Melhores do Agronegócio 2024, foi mencionado que as 500 maiores empresas do setor faturaram R$ 1,61 trilhão em 2023, evidenciando a força do agronegócio.
O secretário de Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai, enfatizou o papel do Estado, que representa 18,5% da produção agropecuária do Brasil, reforçando a importância do agronegócio na balança comercial, que cresceu 11,2% até outubro.
Íntegra da matéria: Valor Econômico (para assinantes)