Biocombustíveis ganham fôlego com novos mandatos, mas cenário externo impõe riscos

Imagem: Ubrabio/Divulgação

Reportagem do site The AgriBiz aborda a evolução e os desafios geopolíticos do biocombustível brasileiro, especialmente do etanol de milho, que se fortalece com políticas internas como a Lei do Combustível do Futuro. O Brasil, com sua frota veicular majoritariamente flex e experiência consolidada no setor, busca ampliar a produção e exportação, apesar de riscos ligados a disputas comerciais com EUA e União Europeia.

Regulamentações ambientais globais, como a Fit for 55, na UE, e o Inflation Reduction Act, nos EUA, elevam a demanda por biocombustíveis, e o Brasil se destaca como potencial fornecedor diante de um déficit projetado até 2040. Ao mesmo tempo, o etanol brasileiro enfrenta barreiras políticas e narrativas de sustentabilidade, mas essas pressões também impulsionaram avanços regulatórios e tecnológicos, como o RenovaBio.

No cenário atual, o foco se desloca para o uso do etanol na produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAFs, na sigla em inglês) e marítimos, setores decisivos na disputa global por protagonismo na transição energética. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mantém um mapa interativo que permite consultar os mandatos pelo mundo.

Íntegra da matéria: The AgriBiz