A descarbonização no setor de transporte no Brasil é uma necessidade urgente, com a transição para caminhões elétricos exigindo mais do que apenas a troca de veículos. Roberto Cortes, da Volkswagen Caminhões e Ônibus, destaca que é necessário um ecossistema completo, incluindo infraestrutura de carregamento e políticas públicas que incentivem essa mudança. Apesar dos desafios, como custos elevados e falta de incentivos fiscais, a Volkswagen está investindo no futuro elétrico, apresentando o e-Delivery, o primeiro caminhão elétrico 100% brasileiro. A reportagem é do jornal Valor Econômico.
A Iveco também considera o desenvolvimento de caminhões elétricos essencial e investirá R$ 100 milhões em produtos elétricos entre 2024 e 2026. A empresa já lançou veículos elétricos e propulsões alternativas, como biodiesel e gás natural. A FPT Industrial, parte do Iveco Group, está investindo na produção de tecnologias de propulsão elétrica, com um aporte de R$ 127 milhões no Brasil.
A Volvo, embora não venda caminhões elétricos no Brasil, oferece locação desses veículos por causa do mercado restrito. A montadora foca em biocombustíveis como a solução mais viável para descarbonização no país, destacando o caminhão B100 Flex, que pode operar com até 100% de biodiesel.
A Marcopolo, por sua vez, está investindo em veículos elétricos e híbridos, com o Attivi Integral já no mercado e o lançamento do primeiro micro-ônibus híbrido previsto para 2025. A empresa está investindo R$ 50 milhões para expandir a produção de modelos elétricos.
Íntegra da matéria: Valor Econômico (para assinantes)