O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) projeta encerrar o ano com o segundo maior valor histórico em financiamentos para biocombustíveis, totalizando R$ 4,2 bilhões até novembro. Esse investimento é impulsionado pela nova política industrial e um ambiente econômico favorável, com destaque para o etanol de milho. A reportagem é do broadcast do jornal Estadão.
Para 2025, o BNDES espera manter um aporte significativo em biocombustíveis, com parte dos recursos proveniente do Fundo Clima, que pode aumentar para R$ 20 bilhões. O interesse por combustíveis sustentáveis para aviação e navegação também está crescendo, com um edital de R$ 6 bilhões lançado pelo banco.
Em outro segmento, a MCassab Nutrição e Saúde Animal busca dobrar sua receita na próxima década, focando no bem-estar animal e abrindo um centro de distribuição em Goiânia. Com a chegada de Maurício Graziani, a empresa reformulou sua estratégia para aproveitar o ciclo pecuário favorável.
A japonesa Yanmar projeta alcançar 14% do mercado brasileiro de tratores agrícolas, prevendo um crescimento de 5% em 2025 com o lançamento de novos produtos.
A demanda por especialistas em sustentabilidade no agro aumentou 250% em 2023, destacando a pressão por práticas de redução da pegada de carbono. O orçamento do seguro rural para 2025 foi discutido, com o setor pedindo R$ 4 bilhões, mas o governo deve limitar a R$ 2 bilhões.
Além disso, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil nega que o setor agro esteja em crise, prevendo recuperação nos preços dos grãos para 2025. Por fim, o Ministério da Agricultura apresentará um sistema nacional de rastreabilidade bovina, em parceria com o setor privado, para atender aos requisitos de importação.
Íntegra da matéria: Estadão (para assinantes)