Açúcar fecha em forte baixa em NY, com projeções otimistas do USDA para produção e exportação do Brasil

Açúcar – Imagem da frabikasimf no Freepik

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US) para o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico com cotações acentuadamente mais baixas. Os contratos com entrega em março/2026 encerraram o dia a 16,13 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,47 centavo (-2,83%) em relação ao fechamento anterior. A posição maio/2026 fechou cotada a 15,71 centavos (-2,7%).

O contrato de outubro expirou na terça-feira, com uma entrega prevista de 1,52 milhão de toneladas, uma das maiores para uma posição outubro. A maior parte do açúcar deve vir do Centro-Sul do Brasil. Os negociantes aguardam a divulgação, nos próximos dias, dos dados sobre a produção de cana e açúcar no Centro-Sul do Brasil referentes à primeira quinzena de setembro.

A produção de açúcar do Brasil na safra 2025/26 deverá totalizar 44,386 milhões de toneladas, acima das 43,7 milhões de toneladas projetadas para 2024/25, disse o adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país.

O consumo doméstico de açúcar para 2025/26 no Brasil está previsto em 9 milhões de toneladas, mesmo valor projetado na temporada 2024/25. As exportações de açúcar do país devem aumentar de 34,890 milhões de toneladas para 35,7 milhões de toneladas. Os estoques finais estão previstos em 256 mil toneladas na temporada 2025/26, contra 570 mil toneladas em 2024/25.

Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Maurício Muruci, os números otimistas do USDA para a produção e para a exportação brasileira estão ajudando a derrubar o mercado futuro nesta quarta-feira.

Por Fábio Rübenich com informações da Reuters

Fonte: Safras & Mercado