Por Igor Batista
Os principais contratos do açúcar nas bolsas de Nova York e Londres terminaram esta quarta-feira (21) em alta. De acordo com o Barchart, os ganhos foram motivados por uma queda do índice do dólar (DXY00) para uma mínima de 7 meses e meio, o que desencadeou uma leve cobertura de posições vendidas em futuros do adoçante.
As altas foram mais expressivas no contrato outubro/24 da Bolsa de Londres, que fechou com uma valorização de US$ 3,10 (0,62%) e chegou a US$ 505,6/tonelada. O dezembro/24 subiu US$ 1,50 (0,3%) e foi a US$ 496,80/tonelada. O março/25 encerrou o dia a US$ 493,20/tonelada, alta de US$ 1,30 (0,26%) e o maio/25 acabou a sessão cotado em US$ 492,50/tonelada, aumento de US$ 2,00 (0,41%).
Em Nova York, o outubro/24 subiu 0,08 cents (0,48%) e foi para 17,65 cents/lbp. O março/25 teve aumento de 0,05 cents (0,28%) e passou a ser cotado em 17,97 cents/lbp. O maio/25 ganhou 0,03 cents (0,17%) e fechou negociado em 17,40 cents/lbp. O julho/25 teve uma pequena valorização de 0,01 cents (0,06%) e encerrou o dia a 17,08 cents/lbp.
Mesmo com o suporte do dólar na sessão desta quarta-feira, o Barchart destaca que os preços do açúcar têm estado sob pressão nas últimas seis semanas, com as cotações em Nova York caindo para uma baixa de 1-3/4 anos no futuro mais próximo na terça-feira e o açúcar de Londres caindo para uma baixa de 2-1/2 anos em sinais de suprimentos globais robustos.
Além disso, o site internacional aponta também que “o otimismo de que chuvas de monções acima da média na Índia levarão a uma safra abundante de açúcar é um fator de baixa para os preços do açúcar. O Departamento Meteorológico Indiano relatou na segunda-feira que a Índia recebeu 632,5 mm de chuva durante a atual temporada de monções em 19 de agosto, 3% a mais do que a média comparável de longo prazo de 611,8 mm. A temporada de monções da Índia vai de junho a setembro”.
Fonte: Notícias Agrícolas