
Os preços do açúcar fecharam novamente em queda nesta segunda-feira (7), influenciados por condições climáticas mais favoráveis nas principais regiões produtoras. Em Nova Iorque, os principais contratos futuros encerraram o dia com perdas moderadas, refletindo a retirada do risco de geada das previsões para o Brasil e o avanço das monções na Índia.
Na ICE Futures, o contrato outubro/25 caiu 0,10 cents (0,61%), para 16,28 cents/lbp. O março/26 recuou 0,05 cents (0,29%), cotado a 17,01 cents/lbp. Já o maio/26 perdeu 0,04 cents (0,24%), a 16,72 cents/lbp, enquanto o julho/26 foi negociado a 16,69 cents/lbp, com baixa de 0,05 cents (0,30%).
Na Bolsa de Londres, o açúcar branco também teve desvalorizações. O vencimento agosto/25 recuou 410 pontos (0,85%), para US$ 476,70 por tonelada. O outubro/25 caiu 450 pontos (0,95%), cotado a US$ 469,20. O dezembro/25 perdeu 310 pontos (0,67%), para US$ 460,10, e o março/26 fechou em US$ 465,10, com queda de 360 pontos (0,77%).
A pressão sobre os preços veio principalmente do cenário climático. No Brasil, as últimas atualizações meteorológicas indicaram o afastamento do risco de geada no cinturão canavieiro, reduzindo preocupações com possíveis perdas na produção. Ao mesmo tempo, a chegada antecipada da temporada de monções na Índia reforçou as expectativas de uma safra robusta.
As chuvas em junho ficaram 9% acima da média histórica, e o Departamento Meteorológico da Índia prevê precipitações acima do normal também para julho. Quase metade das terras agrícolas do país depende diretamente das chuvas para o cultivo, e o avanço das monções tem impulsionado o plantio de culturas de verão, incluindo a cana-de-açúcar.
Fonte: Notícias Agrícolas