
pelo setor — Foto: Solen Feyissa/Unsplash
Em artigo publicado no Valor Econômico, o engenheiro agrônomo Eduardo Trevisan, diretor de ESG e Certificações do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), lembra que na COP28, em Dubai, a transição dos combustíveis fósseis para fontes renováveis foi oficialmente destacada como crucial no combate à crise climática, conforme o parágrafo 28 do Balanço Global do Acordo de Paris.
Em 2024, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) relatou a maior concentração de CO2 em 800 mil anos, com emissões de 37,4 bilhões de toneladas de CO2 atribuídas ao uso de petróleo, gás e carvão. A urgência dessa transição é evidente, especialmente com a crescente demanda por energia de baixa pegada de carbono.
O Brasil se destaca na produção de biocombustíveis, utilizando etanol e biodiesel, principalmente de cana-de-açúcar e milho. Espécies como a macaúba e a carinata oferecem promissoras soluções sustentáveis, com alta produtividade e benefícios ambientais, contribuindo para a recuperação de solos e redução de carbono. Segundo Trevisan, esta mudança não é mais um projeto futuro, mas uma necessidade presente impulsionada por eventos climáticos extremos e a valorização de energias limpas.
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