Usinas “andaram de lado” em 2024/25 e alongaram dívidas, aponta Santander

Foto: Unem/Divulgação

Entre as safras 2018/19 e 2024/25, o setor de açúcar e etanol vivenciou um crescimento médio anual de 17% em seu faturamento bruto, segundo o banco Santander. Para as sucroenergéticas, a receita passou de R$ 85 bilhões para R$ 232 bilhões; já as companhias de etanol milho viram um salto de R$ 600 milhões para R$ 24,7 bilhões.

Os dados foram apresentados pela líder sênior da rede agro corporate do Santander, Caroline Perestrelo, durante evento organizado pela consultoria Datagro. “Desde 2011, nosso time de crédito tabula todos os indicadores financeiros de todas as usinas com quem temos relacionamento ou que recebemos números”, relata.

De acordo com ela, atualmente, essa base de dados contempla 79% dos grupos que atuam no setor, com 69 companhias do Centro-Sul e 13 grupos do Nordeste. Assim, no total, o processamento seria equivalente a 533 milhões de toneladas de cana e 15,7 milhões de toneladas de milho.

Em uma comparação com a temporada anterior, ela cita que as sucroenergéticas tiveram um “andamento lateral”. Para exemplificar, Perestrelo traz a manutenção da margem Ebit (lucro antes de juros e impostos), que ficou em 18% nas duas safras mais recentes.

Estes e outros indicadores estão detalhados em um infográfico elaborado pela equipe do NovaCana (acesso exclusivo para assinantes).

Fonte: NovaCana