
Foto: Divulgação/Stellantis
Reportagem do Valor Econômico mostra que apesar dos grandes investimentos em veículos elétricos, montadoras tradicionais como Ford, GM, Stellantis e Honda estão redobrando a aposta nos motores a combustão e híbridos, impulsionadas pela desaceleração da demanda por elétricos nos Estados Unidos após o fim dos incentivos fiscais. Esta reviravolta é vista por executivos como uma “oportunidade de múltiplos bilhões de dólares”, já que os veículos a gasolina e híbridos ainda oferecem margens de lucro muito superiores.
Enquanto a China avança rapidamente na transição verde e já lidera globalmente na produção e venda de carros elétricos e baterias, as montadoras ocidentais reforçam suas operações tradicionais para sustentar o fluxo de caixa e atender à demanda por SUVs e picapes a combustão. Fabricantes como Tesla e Porsche, que apostaram fortemente em veículos elétricos, sofrem com a reversão do ambiente regulatório, enquanto Toyota e BMW são apontadas como vencedoras graças à estratégia “multicaminhos”, que combina elétricos, híbridos e motores a combustão.
Embora as vendas de híbridos mantenham o lucro das montadoras e o mercado europeu ainda sustente metas de eletrificação, há pressões para flexibilizar prazos como a proibição de motores a gasolina.
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