O Estadão inicia hoje uma série de entrevistas com CEOs e executivos brasileiros que estiveram à frente das oito forças-tarefa do B-20. A primeira delas é com o CEO da Raízen, Ricardo Mussa, que expressou otimismo em relação à participação do Brasil nas discussões sobre transição energética no G-20, destacando a legitimidade do país por sua matriz energética, que já é 85% renovável. Mussa acredita que o Brasil deve ter protagonismo nas conversas, afirmando que é parte da solução e não do problema.
Ele ressalta a importância da criação de um mercado de carbono global para facilitar decisões de investimento mais eficientes, já que a transição energética pode ser inflacionária. Mussa liderou a força-tarefa do B-20 que trata desse tema, considerado central na próxima cúpula no Rio de Janeiro.
Embora reconheça o desafio do desmatamento, ele acredita que o Brasil pode atrair mais investimentos em inovação por meio de um marco regulatório e discussões sobre o mercado de carbono. As entrevistas com CEOs brasileiros, publicadas pelo Estadão, exploram também a recepção do governo Lula às propostas do setor privado.
Íntegra da entrevista: Estadão (para assinantes)