Etanol de 2ª geração ganha centro de bioenergia com investimentos de R$ 120 milhões

Bioparque da Raízen, no interior de São Paulo, onde bagaço de cana vira etanol
de segunda geraçao – Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A Shell, Raízen e Senai estão investindo R$ 120 milhões na construção de um Centro de Bioenergia em Piracicaba (SP) para desenvolver soluções de descarbonização a partir da cana-de-açúcar. Reportagem do Estadão informa que o centro, que deve ser concluído em 2026, focará na produção de etanol de segunda geração (E2G), com pesquisas voltadas à eficiência e sustentabilidade. A Raízen já produz E2G em duas plantas, com outras sete em construção.

O etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana, emite 30% menos gases de efeito estufa do que o etanol de primeira geração e 80% menos do que a gasolina. A demanda por E2G já supera a produção atual. O Senai será responsável por organizar o desenvolvimento tecnológico e a infraestrutura do centro. Executivos da Shell destacaram o potencial do Brasil para liderar a produção e exportação de etanol de segunda geração e outras inovações sustentáveis no setor.

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