Rigor científico é o fiel da balança para agrotóxico

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Reportagem do Valor Econômico evidencia que o conflito entre ruralistas e ambientalistas sobre o uso de agrotóxicos no Brasil ressurge, com o presidente Lula mediando discussões. Ele criticou a venda de produtos proibidos na Alemanha no país, destacando um relatório da Anvisa que revelou que um em cada quatro alimentos vegetais apresentou resíduos de agrotóxicos acima do limite permitido.

Apesar dos defensivos agrícolas terem impulsionado a produção, seu uso excessivo causou graves danos à saúde e ao meio ambiente. Iniciativas como o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), lançado em 2013, buscavam promover alternativas sustentáveis, mas não avançaram, barrados pela resistência de setores agrícolas.

Recentemente, o Congresso aprovou a Lei dos Agrotóxicos, que facilita a liberação de novos defensivos e altera a responsabilidade entre os órgãos governamentais, favorecendo o Ministério da Agricultura em detrimento da Anvisa e do Ibama. Essa mudança gerou críticas e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade de partidos de oposição.

Apesar das dificuldades, há tentativas de reativar o Planapo e o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) para controlar o uso de produtos tóxicos. O presidente Lula convocou reuniões para buscar consenso, enfatizando a necessidade de rigor no controle de agrotóxicos para garantir a segurança alimentar da população.

Íntegra da matéria: Valor Econômico (para assinantes)