Durante a Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, em Ribeirão Preto, que se encerra nesta sexta-feira (03/05), uma revelação surpreende o mercado do agro ao evidenciar que nos últimos 13 anos houve uma expansão da aviação agrícola no Brasil.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a frota brasileira de aviões agrícolas soma 2.600 aeronaves contra 1.300 em 2010 . Os dados foram divulgados pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). Outra surpresa é para o modelo Ipanema, fabricado pela Embraer, que é movido a etanol há 20 anos.
Gabriel Colle, diretor-executivo do Sindag, atribui esse crescimento à expansão da produtividade e das lavouras de grãos no Centro-Oeste, verificado no bloco apelidado de “Matopiba” , que refere-se aos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, estados até então pouco tradicionais no setor fizeram a aviação agrícola dobrar de tamanho no Brasil em apenas 13 anos.
Só em 2023 entraram no mercado 149 aeronaves, superando os anos anteriores, que oscilavam entre 90 e 100 novos aviões no agro. “Há uma expectativa de que em 2024 a gente passe desses 149. No mínimo vai ser igual, e isso representa, basicamente, que de 30% a 35% de todos os aviões agrícolas fabricados no mundo estão vindo para o Brasil”, disse Colle.
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