Usinas ligadas ao PCC respondem por 2,5% da moagem de cana no Centro-Sul, aponta BTG

Força-tarefa integrada pela ANP, Procon e Inmetro, para fiscalização em postos revendedores de combustíveis em Brasília/DF (Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As usinas sucroenergéticas citadas pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suposta ligação com o PCC respondem por 2,5% da moagem de cana do Centro-Sul, cerca de 16 milhões de toneladas por safra, segundo estimativa do BTG.

Segundo reportagem do site Globo Rural, a denúncia aponta que o empresário Mohamad Hussein Mourad, ligado à facção, adquiriu as usinas Itajobi e Carolo, além de possível participação na Rio Pardo. Há também indícios de envolvimento das usinas Furlan e Comanche, por práticas de sobrepreço e repasses ao PCC, além da Goiás Bioenergia.

O MP-SP afirmou estar realizando a “tomada de usinas” em megaoperação, mas não detalhou quais unidades. O impacto na oferta de açúcar e etanol dependerá da continuidade das operações das usinas investigadas, podendo a cana ser redirecionada para outras unidades. Após a operação, ações de empresas do setor subiram na B3. A Receita Federal informou que outras usinas também podem estar envolvidas, sem especificar nomes.

Íntegra da matéria: Globo Rural