
Por Carla Mendes
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim mensal de oferta e demanda trazendo uma expressiva redução nos estoques finais de milho, além de um ajuste também na soja, mas mais contido. As exportações americanas do cereal foram registradas para cima.
O reporte chegou, portanto, altista para os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago, porém, neutro para a soja. Além do mais, o boletim chega em pleno ápice da guerra comercial, influenciando de forma um pouco mais limitada os mercados neste momento.
Milho – EUA
Os estoques finais de milho dos EUA passaram de 39,12 para 37,22 milhões de toneladas, abaixo da média das expectativas médias do mercado que era de 38,36 milhões. As exportações saíram de 62,23 para 64,77 milhões de toneladas.
Milho – mundo
No quadro global, o USDA trouxe um aumento em sua projeção para a safra mundial do cereal, que passou de 1.214,47 para 1.215,10 bilhão de toneladas, mas reduzindo os estoques finais globais de 288,94 para 287,65 milhões de toneladas.
USDA Abril – Milho
Soja – EUA
Para a soja, a redução dos estoques finais norte-americanos foi mais tímida, com o número saindo de 10,34 para 10,21 milhões de toneladas. A média esperada pelo mercado era de 10,31 milhões de toneladas. No quadro norte-americano, o USDA trouxe ainda uma revisão no esmagamento de soja de 65,59 para 65,86 milhões de toneladas.
Soja mundo
Poucas mudanças se apresentaram também no quadro global de oferta e demanda da soja, com a produção mundial sendo revisada de 420,76 para 420,58 milhões de toneladas. Os estoques finais, porém, passaram de 121,41 para 122,47 milhões de toneladas.
Para a Argentina, os números foram mantidos, à exceção dos estoques finais que foram reduzidos de 24,95 para 24,65 milhões de toneladas. Para o Brasil, os estoques subiram de 31,52 para 32,31 milhões de toneladadas. As importações de soja foram ainda estimadas em 109 milhões de toneladas.
USDA Abril – Soja
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Fonte: Notícias Agrícolas