
O mercado brasileiro de fertilizantes nitrogenados passa por mudanças significativas em 2025. Segundo Jeferson Souza, analista de inteligência de mercado da Agrinvest Commodities, o sulfato de amônio vem conquistando cada vez mais espaço nas propriedades rurais, tornando-se uma alternativa competitiva frente à ureia.
O aumento da preferência pelo sulfato de amônio está diretamente ligado ao melhor equilíbrio entre custo de aquisição e retorno produtivo, especialmente na aplicação em milho “safrinha”, cultura estratégica para o país.
Ureia ainda presente, mas perde protagonismo
Historicamente, a ureia sempre teve posição de destaque entre as fontes de nitrogênio utilizadas pelos agricultores. No entanto, a volatilidade de preços e as oscilações do mercado internacional têm levado os produtores a buscar alternativas que ofereçam maior segurança econômica e previsibilidade no planejamento da safra.
O sulfato de amônio se mostra vantajoso nesse cenário, oferecendo condições mais favoráveis de troca e contribuindo para uma gestão financeira mais eficiente nas propriedades.
Estratégia de uso e otimização de investimentos
Outro ponto relevante é a necessidade de otimização dos investimentos em insumos, reduzindo riscos em um ambiente agrícola cada vez mais desafiador. A escolha do fertilizante deve considerar não apenas o preço, mas também a competitividade frente à cultura aplicada, garantindo maior eficiência no uso dos recursos e sustentando melhores margens de rentabilidade.
Perspectivas para os próximos anos
Segundo Souza, a tendência é que o uso do sulfato de amônio continue crescendo, redesenhando a dinâmica do mercado de nitrogenados no Brasil. A análise da relação de troca será determinante nas escolhas dos agricultores, consolidando o fertilizante como peça-chave na adubação do milho e de outras culturas estratégicas para o país.
Por Portal do Agronegócio
Fonte: Radar Digital Brasília