
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou nesta segunda-feira (20/10) a concessão da licença ambiental para a perfuração do poço FZA-M-59, na Bacia da Foz do Amazonas, pela Petrobras. A autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) marca um avanço decisivo na exploração da Margem Equatorial, considerada uma das novas fronteiras mais promissoras do setor de petróleo e gás no mundo, com potencial de 10 bilhões de barris recuperáveis.
“A Margem Equatorial representa o futuro da nossa soberania energética. O Brasil não pode abrir mão de conhecer seu potencial. Fizemos uma defesa firme e técnica para garantir que a exploração seja feita com total responsabilidade ambiental, dentro dos mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros. O nosso petróleo é um dos mais sustentáveis do mundo, com uma das menores pegadas de carbono por barril produzido, assim como a nossa matriz energética altamente renovável, que é exemplo para o mundo”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.
Silveira tem defendido, desde o início de sua gestão, a importância estratégica da Margem Equatorial para a segurança energética nacional e para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do país. O ministro reforçou que a exploração da área será conduzida dentro dos mais altos padrões de sustentabilidade, conciliando a preservação ambiental com a geração de emprego e renda.
Localizado a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 540 quilômetros da foz do Rio Amazonas, o bloco FZA-M-59 tem potencial para abrir uma nova fronteira exploratória para o país, com estimativas de investimentos da ordem de R$ 300 bilhões e arrecadação estatal de mais de R$ 1 trilhão nas próximas décadas. A previsão é que a atividade gere mais de 300 mil empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local e ampliando as receitas de royalties.
Com uma das menores intensidades de carbono do planeta, o Brasil está à frente de países como Canadá, Reino Unido e Rússia, e o petróleo brasileiro é referência em eficiência e baixo impacto ambiental. Essa vantagem competitiva é resultado de investimentos contínuos em tecnologia e descarbonização nas operações de exploração e produção, que fazem do Brasil um dos líderes mundiais em energia limpa e sustentável. Além disso, considerando a segurança da operação, a Petrobras montou a maior estrutura de resposta do país, com 13 embarcações à disposição para apenas um poço.
A decisão reforça o compromisso do Governo Federal com uma transição energética justa, inclusiva e equilibrada, na qual o desenvolvimento das atividades de exploração e produção de petróleo e gás caminha lado a lado com políticas de descarbonização e expansão dos biocombustíveis.
Fonte: MME