Reportagem do Estadão revela que a demanda por recursos para biorrefinarias no Brasil superou as expectativas do BNDES, atingindo R$ 167 bilhões em 76 projetos, quase 30 vezes o orçamento inicial de R$ 6 bilhões. Os projetos incluem biocombustíveis como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e “bunker verde” para navegação. O diretor José Luís Gordon destacou que a avaliação dos projetos ocorrerá até o fim do ano, com a possibilidade de atrair mais investimentos. A tendência é que empresas se unam para desenvolver as plantas, que podem custar cerca de US$ 1 bilhão.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o Brasil tem potencial para se tornar líder global na produção de combustíveis sustentáveis, com biocombustíveis podendo reduzir até 94% das emissões de CO2. A adoção desses combustíveis será gradual, com exigências começando em 2024 na União Europeia e metas estabelecidas pela Organização Marítima Internacional até 2050.
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