Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (17), refletindo preocupações com a demanda. Reportagem do Estadão informa que a desaceleração do consumo na China é um fator significativo, com analistas prevendo um excesso de oferta para o próximo ano. O petróleo WTI caiu 0,89%, a US$ 70,08 o barril, e o Brent recuou 0,97%, a US$ 73,19.
Jarand Rystad, da Rystad Energy, destacou a transição de uma era de escassez para uma de abundância de energia, com a capacidade de produção superando a demanda. A Opep+ pode precisar prolongar cortes de produção até 2025 para estabilizar os preços. A demanda na China, que já apresentou queda de 1,8% no processamento de petróleo até novembro, mostra um declínio estrutural, não apenas temporário.
Além disso, a perspectiva de baixa demanda deve dominar o mercado, mesmo diante de riscos geopolíticos relacionados a conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia. A curva de preços futuros do Brent permanece praticamente inalterada em relação ao início do ano, indicando um cenário desafiador para os preços do petróleo em 2024.
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